Esta passagem ofereço a vc. Maria Luiza Maia que me amou do seu jeito.
A mulher das broas
Ela fazia broas como ninguém,amassava com as mãos delicadas a mistura de água.farinha e fermento.O cheiro desta alquimia atravessava montanhas despertando até os mais insensiveis.
Mergulhei neste rastro de odores e embrenhei-me na selva espessa.outros seres seguiram-me, á procura de tal magia.Bati á porta.Abriu-me com uma das mãos e com a outra segurava o avental contendo farinha,era como se estivesse a minha espera.Com gentileza levou-me a cozinha e sem desgrudar os olhos de mim colocou em cima do fogão de lenha uma chaleira com água.O chá ficou pronto em segundos,foi posto lado a lado de uma broa fresca e quente.
Sentou0-se a minha frente como quem tinha todo o tempo para ouvir a minha estória. a narrativa foi longa,entre soluçoes e goles de chá para aliviar a garganta seca.Seu olhar era apreensivo,por;em calmo.Talvez nem se lembrasse mais daqueles detalhes da estória,ou talvez não as tinha vivido daquela maneira.A chaleira esvaziou, a broa intocada ainda causava odores.
Levantei-me decidida a ir embora.arrependida de ter vindo.Ela ,que imóvel ,perplexa nada falou,levantou e com uma espátula cortou um pedaço de broa.Nada mais tinha a me oferecer.
Diva Luz/97
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
DIVA LUZ - POETIZA
Amante da poesia, ao 9 anos dedica-se a um diario que cultivou por 30 anos
Aos 30 anos resolve queima-lo , hj arrependida pois foi um pouco de sua história
Voltou a escrever aos 33 anos depois de um grande desilusão, será que os poetas só sofrem?
Queimou este diario aos 50 anos . agora achando que não deveria deixar nada escrito para ninguém ler.
Destas duas fogueiras da Fenix, separou algumas que ainda não teve coragem de queimar
Inspira-se em Fernando Pessoa/Clarice Lispector/Ligia Fagundes Telles/Florbela Espanca/Nelson Rodrigues/Agatha Christie
Foi tomada por diversas inspiraçoes, como se psicografasse , iniciou o solitario ato de colocar no papel aquilo que sente.
Aos 30 anos resolve queima-lo , hj arrependida pois foi um pouco de sua história
Voltou a escrever aos 33 anos depois de um grande desilusão, será que os poetas só sofrem?
Queimou este diario aos 50 anos . agora achando que não deveria deixar nada escrito para ninguém ler.
Destas duas fogueiras da Fenix, separou algumas que ainda não teve coragem de queimar
Inspira-se em Fernando Pessoa/Clarice Lispector/Ligia Fagundes Telles/Florbela Espanca/Nelson Rodrigues/Agatha Christie
Foi tomada por diversas inspiraçoes, como se psicografasse , iniciou o solitario ato de colocar no papel aquilo que sente.
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Diva Luz
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Jayme Lavareda - Simplesmente amar
Autor do Livro de Poesias
Simplesmente amar
A história deste poeta é fascinante, formou-se cirurgião plástico , clinicou em Belém do Pará
Por uma chamada do destino desembarccou na Capital Paulista enveredando outros rumos, formou-se Terapeuta Ocupacional e Homeopata.
O conheci nesta fase, homem apaixonante e intenso que dedicou a mim um de seus poemas
DIVA LUZ
Diva,
Divinamente luz.
Divagaçao total
Desapegada do ""NORMAL"
DIVA
VIDA!
VIVA!
Diva do Banquete de Babette,do meu Bagdá-Café,como açucar e chocolate...
És tudo isso
numa só mulher!
Divinamente mental,
Viajante,
Anarquista,
Sensual.
Divinamente "ANORMAL
(para os outros!)
E loucamente "NORMAL"
(para mim!)
Simplesmente amar
A história deste poeta é fascinante, formou-se cirurgião plástico , clinicou em Belém do Pará
Por uma chamada do destino desembarccou na Capital Paulista enveredando outros rumos, formou-se Terapeuta Ocupacional e Homeopata.
O conheci nesta fase, homem apaixonante e intenso que dedicou a mim um de seus poemas
DIVA LUZ
Diva,
Divinamente luz.
Divagaçao total
Desapegada do ""NORMAL"
DIVA
VIDA!
VIVA!
Diva do Banquete de Babette,do meu Bagdá-Café,como açucar e chocolate...
És tudo isso
numa só mulher!
Divinamente mental,
Viajante,
Anarquista,
Sensual.
Divinamente "ANORMAL
(para os outros!)
E loucamente "NORMAL"
(para mim!)
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Jayme Lavareda"
Ramires
Amigo do João Bento - Criador do Zaranza
Resolvi publica-lo por acreditar em suas poesias....
Diva Luz
Me pediram pra cantar a alegria
Mas não consigo deixar de lado a desigualdade
Não consigo enxergar o que há de bom
Só vejo a miséria e o frio
E vejo o conformismo do povo
Enquanto não mudar, cantarei tudo de novo
Flavio Ramires
Resolvi publica-lo por acreditar em suas poesias....
Diva Luz
Me pediram pra cantar a alegria
Mas não consigo deixar de lado a desigualdade
Não consigo enxergar o que há de bom
Só vejo a miséria e o frio
E vejo o conformismo do povo
Enquanto não mudar, cantarei tudo de novo
Flavio Ramires
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